Embaixada corintiana na Vila Belmiro

Setor 21 é o dos visitantes. Casa fica perto, em área isolada pela PM

O Corinthians tem uma espécie de embaixada em território santista. Uma casa bem próxima ao portão 21 da Vila Belmiro, dentro da área isolada pela PM para receber a torcida visitante. O dono, que segundo alguns de seus convidados é santista, transforma o imóvel em estacionamento e bar. Abriga uns dez carros, motos, vende churrasco e bebidas exclusivamente para corintianos. Neste domingo estava lotado.

A PM libera a entrada de quem conhece o esquema na área isolada apenas com o aval do dono da casa. Antes e depois do jogo. A relação é próxima. Ontem, ao menos cinco policiais entraram no reduto chamando o dono pelo apelido. É comum na vizinhança da Vila que as casas sejam usadas para arrecadar como estacionamento e venda de comida e bebidas. Mas serviço exclusivo para o visitante, e com guarida da PM, é novidade.

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Venda casada

Fila para comprar ingresso no Canindé

Assunto recorrente. Aproveitando-se da fila de atrasados e da vista grossa da PM, os cambistas deitaram e rolaram no Canindé. Tranquilamente, perambulavam aos montes ontem  pelas bilheterias. Logo depois da sanção da lei que incluiu pena de prisão para cambistas no Estatuto do Torcedor, em julho do ano passado, essa praga passou a se mover na surdina. Mas durou pouco. Ontem, um deles anunciava para toda fila: “Ingresso de numerada por 40 reais. Melhor lugar do estádio.”  E vendem. Cambista tem em qualquer evento de massa do mundo. Diferente por aqui é a conivência das autoridades.

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Pilhado

Essa é nova para min. Um torcedor da Ponte Preta foi barrado na entrada da Arena Barueri por causa de um rádio de pilha. É questão de segurança, diz a PM. O sujeito pode atirar a pilha no bandeirinha, ou algo do gênero. Faz parte de um rol de proibições idiotas. O problema é que ele não pôde apenas jogar as pilhas fora. Teve de voltar ao carro para guardar o aparelho.

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